E uma das componentes desta técnica é conhecer os finais mais simples (com menos peças), de modo a poder conduzir o jogo com confiança para um deles e conseguir transformá-lo numa vitória (ou num empate, no caso de se estar em desvantagem).
Para ilustrar a importância que têm estes finais segue com um exemplo prático :

Aí lembrei-me que o meu rei ficava preso no canto, e como o cavalo não pode perder tempos, ele oscilaria o seu rei entre f7 e f8, sem me deixar progredir.
Um final teórico!
Com pouco tempo, e algumas vagas recordações de que este final estava ganho, tentei descobrir uma maneira de ganhar. Como não consegui, decidi fazer uns lances, para tentar confundir o meu adversário, a ver se, por milagre, aparecia no tabuleiro alguma chance de ganho suficientemente fácil para eu conseguir concretizar.
68. Cg7?!
[O método de ganho, descoberto por Horwitz no Sec XIX, é 68.Rf8 Rd8 69.Cf4! Rd7 (69...Bb2 70.Ce6+ Rd7 71.Cg7) 70.Rg8! Re8 (70...Re7 71.Cg6+) 71.Ch5! Re7 72.Cg7! as pretas estão em zugzwang! Curiosamente se fossem as brancas a jogar o jogo estava empatado... 72...Rf6 73.Rxh8 Rf7 74.Ce6! e ganha; mas não 68.Rg8?? que desperdiça a vitória 68...Re8! 69.Rxh8 Rf8!= ]
68.........Rd6
69. Ce8+ Rd7
70. Rf8 Re6?

71. Rg8! Re7
72. Cd6! ou (Cg7!) ...Re6
[72...Rxd6 73. Rxh8; 72...Rf6 73. Rxh8; 72...Bb2 73. Cf5+ Re8 74. Cg7+]
Marques,Rui (2123) - Van den Berg,Imme (2110) 1-0
(Blog Viriatovitch Chess)
Estudem !!!
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