terça-feira, 1 de julho de 2008

Máquina de Superatletas (serve para o xadrez !?)

Muitos são os fatores que podem ajudar a determinar se um praticante de uma modalidade esportiva será apenas "mais um" ou se tornará um astro. Estrutura física, metabolísmo e aspectos neuromotores e psicológicos são alguns deles. O ambiente político-social também colabora para se atingir o sucesso. Além de tudo isso, evidentemente, conta-se com o talento nato de cada um.
O melhor caminho, mais rápido, menos frustante e com maior chance de sucesso é conseguir comciliar o biotipo do atleta com o esporte. A diferença entre atletas de elite é absurdamente pequena. Por isso é melhor que os grandalhões sigam para o basquete ou vole. Atarracados vão para lutas. Aqueles que tiverem muita flexibilidade, se forem altos, vão para natação, equanto os baixinhos vão para ginástica. As exceções existem para se confirmar as regras. O esporte de alto rendimento não é para quem quer é para quem pode.
O Centro de Estudos Laboratorias de Aptidão Física de São Caetano do Sul criou uma forma para medição de talentos, chamada de índice Z. O estudo consiste em comparar resultados de um atleta com a média da população de uma mesma idade e sexo. Oscar, Paula, Hortência e João do Pulo obtiveram índices Z de 99,99%. Melhor que a média da população, demonstrando que teriam um futuro brilahante. Com um índice deste um garoto não vai apenas ser bom em competições de menores.
Na Alemanha um método bom é a "lei dos 10%". Num teste preliminar separam 200 mil crianças, 20 mil saem para uma análise mais específicas. Daí 2 mil vão para as escolinhas dos quais 200 vão para a elíte e 20 atingirão o nível olímpico. by O Estado de São Paulo.

Por aqui no xadrez a maioria dos bons jogadores surgem graças ao acaso. Ainda não possuímos um programa de desenvolvimento enxadristico, capaz de fazer frente aos Cubanos.
Aqui na Baixada Santista lembro de grandes torneios como o "A Tribuna" e os "Escolares" (eles devem existir) mas sem uma abordagem mais criteriosa e profissional. Sem uma meta. Servem apenas para movimentação de jogadores e apontar os campeões. Não há um trabalho pós de desenvolvimento da modalidade a nível de cidade. Espera-se apenas o próximo torneio. Há exceções. Desenvolve-se o xadrez apenas a nível de clubes e escolas. Uma delas é a esforçada ONG Caminho do Sol, onde é feito um trabalho de base enxadristico e depois alguns alunos são encaminhado para o Clube de Xadrez Santos.

Virtudes importantes para um atleta: Atitude, Coragem, Perseverança, Compromisso, Disciplina, Organização, Planejamento, Auto-estima, Alegria, Flexibilidade, Resistência Psiclógica, Capacidade de recuperação, Autocontrole, Humildade, Ética, Lealdade, Fair-play, Capacidade de lidar com público e imprensa, Ter metas.
Falhas mais comuns : Falta de disciplina, Falta de concentração, Erro no treinamento, Falta de avaliações periódicas, Confiar demais no técnico, Acomodação, Falta de motivação, Pressa por resultados, Impaciência, Falta de boa administração do tempo, Cobrança por erros cometidos no passado, Falta de lazer.

No livro "Criando Campeões", o Diego Hypólito, dá sua opnião de como um esportista deve se comportar diante de obstáculos para se chegar a um alto nível. "O mais importante de tudo é a família. Se a criança não tiver respeito pelo treinador, não tiver educação, não dá certo. A minha família sempre acreditou em mim. Além disso dedicação, paciência e disciplina são muito importantes. É preciso levar muito a sério o que faz, entrar de cabeça. Terei milhões de dificuldades para alcançar minha meta".

É talvez um dia ...

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